Quem disse que religião, política e fubebol não se discutem?

No popular, houve-se muito que "religião, política e futebol" não se discute (sic). Na verdade, o dizer não incluía o termo "política", ele só foi incorporado mais tarde, pela elite e pelos próprios políticos, a fim de evitar o debate e os questionamentos político entre as pessoas. Dessa forma, sem o debate, como poderia eu estabelecer meu posicionamento e também aprender com o próximo? Debates ajudam a esclarecer, ajudam no ceticismo, no questionamento. Além do mais, não só a política, mas também a religião e o futebol são passíveis de debates, desde que ambas as pessoas estejam dispostas a não somente falar, mas, antes de mais nada, escutar e aprender. Debatamos, então, sim.







14 de jul. de 2010

O meu time já é Hexa!

Por ironia do destino, minha mãe achou de me homenagear com graça de FLA vio. Não que ela seja rubro-negra, ela não é, e nem meu grandioso pai: este não torce para time algum; aquela é Corinthiana.


O fato é que sou indiscutivelmente Flamenguista. De coração, torço com mais afinco até mesmo do que para a Seleção Brasileira, que, nos últimos tempos, não tem sido uma “seleção” em si. Digo isso porque na exegese da palavra, seleção significa, entre outras coisas, “escolha fundamentada”. Creio não ter havido fundamentação alguma para Josué, Felipe Melo, Kleverson, Doni, entre outros, terem ido à Copa do Mundo. Vou mais além: em outros tempos, alguns poucos titulares da seleção de hoje seriam reservas e os reservas nem iriam a tal competição.


Comparo, então, os nomes desta seleção com alguns da de 82, por exemplo: Toninho Cerezo, Leandro, Júnior, Falcão, Sócrates, Zico, Roberto Dinamite, para citar os mais famosos. A comparação é feita pelo simples fato de as duas terem perdido a Copa, com o diferencial de que a de 82 levou a fama de ter sido a melhor seleção de todos os tempos, apesar de ter perdido.


Zico, aliás, depois de Pelé, é sem sombra de dúvidas o melhor jogador que já apareceu no Brasil. Ele não é apenas ídolo do Flamengo, é do Brasil. Há quem fale que o Romário é melhor, pelo fato de ter ganhado um título mundial. Fosse assim, medir o talento e a representatividade de um jogador por título de Copa do Mundo conquistado, então deveríamos chegar à conclusão de que o Viola foi melhor que todos os jogadores citados acima...o que é um tanto descabido. Garanto-vos, vós leitores, que nem Romário e nem viola foram melhores que Zico, tanto dentro quanto fora do campo. Sendo assim, concluo que o azar é da Copa Mundo. Se o Zico não foi campeão mundial pela seleção, azar é do torneio.

O certo é que meu time é Hexa-Campeão . Apesar de todos os não-flamenguistas de plantão não aceitarem, não adianta, sou hexa-campeão. A grandiosidade de nosso clube está até mesmo nas derrotas: nessas horas, o Flamengo é mais visado que a Seleção canarinho. Dessa forma, podem chorar, espernear-se, somos hexa. Daí não vejo tanta necessidade assim de a Seleção Brasileira ganhar outro título mundial.


Acima de tudo, meu orgulho é ser rubro-negro, independentemente de a imagem do clube está sendo alvo de chacotas devido aos escândalos recentes. Sobretudo, o clube e o manto sagrado estão acima de qualquer jogador, de qualquer um. O Flamengo é respeitado não somente no Brasil, mas no mundo inteiro. Aqui é uma nação e não é o comportamento de um ou dois jogadores que irá arruinar décadas de tradição. O meu time é time de tradição, de raça, de amor: é time de paixão.

3 comentários:

Eduardo disse...

Concordo em gênero< número e Grau!!!! Parabéns pelo texo.

Eduardo disse...

Concordo em gênero, número e grau!!!! Parabéns pelo texto.

Lívia disse...

Mengão é meu coração. Belo texto Flavin...

Flávio Rossi

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Posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las - Voltaire