1ª Cena do ato: o famoso jogador de futebol Athirson, ex-Flamengo e Cruzeiro, joga agora no Brasiliense. Numa sexta-feira, à noite, resolve ir a uma balada. Aparece na A+.com, casa “Top” de Brasília. Blusa Verde, calça azul céu, tênis amarelo (bem arrumado por assim dizer). Ensaia uma conversa com uma garota, por sinal linda, e leva (sem maiores delongas) um toco daqueles. Pensei: “que massa! Nem toda mulher age por interesse”. Eis então que chega o assessor (ver significado da palavra lá em baixo) do atleta, com um copo na mão e fala: “Olha, aquele rapaz ali, que te mandou esse uísque, é o Athirson, jogador do Flamengo!”. Não tardou, ela entrou no Audi A3 dele e se foram. Paixão à primeira vista. Você acredita nessas coisas? Então, elas existem.
Quem nunca viu ou ouviu uma história dessas? Deixa que eu respondo: só quem não nasceu ainda. Já vi várias histórias no mínimo estranhas, mas não surpreendente. Até porque Machado de Assis, à sua época, já falava dessa relação promíscua entre os vários interesses da sociedade: Capitu foi uma personagem emblemática nesse processo. A coisa, então, como se vê, já sucede de outrora.
Pensemos juntos, então, porque o instinto é coletivo: Se o Belo, o cantor lindo, não fosse famoso, ele namoraria a Viviane Araújo? Se o Ronaldo (fenômeno) vendesse peixe na feira, ele namoraria Suzana Verner, Daniele Cicarelli, Milena...? O Amaral se casaria com aquela Japonesa linda? E o Thiaguin, cantor do Exaltasamba, se ele fosse vigilante, será que ele receberia várias calcinhas? Olha, sem querer ser topetudo, nenhum deles pegaria mais que eu caso não fossem famosos. É triste a realidade, mas é essa.
Hoje, 31/3/2011, às 13h07, abri uma página da internet. Com letras garrafais, lá estava a seguinte notícia: “DENTINHO ASSUME NAMORO COM MULHER SAMAMBAIA”. Olhem bem, analisem, interpretem. Elem quem assumiu, não foi ela. Ela, pelo que se percebe, queria demais se promover, ele quem tava enrolando a senhorita. Idiota.
Para finalizar (sei muito bem que não se deve concluí um artigo dizendo que vai finalizar). E se o Dentinho fosse um cobrador de ônibus, sentado lá naquela cadeira, com um bigodon, sorriso maravilhoso, passando troco, o rosto queimado de tanto pegar sol. Será que ele namoraria a Mulher Samambaia? É uma incognita mas...
Para finalizar (sei muito bem que não se deve concluí um artigo dizendo que vai finalizar). E se o Dentinho fosse um cobrador de ônibus, sentado lá naquela cadeira, com um bigodon, sorriso maravilhoso, passando troco, o rosto queimado de tanto pegar sol. Será que ele namoraria a Mulher Samambaia? É uma incognita mas...
O amor tem dessas coisas.
*Puxa saco, que anda ao lado de pessoas “famosas” só para consumir de graça e tentar angariar alguma baba restante daquilo que sobrar para ele.