Tenho assistido e lido, ultimamente, muito Nelson Rodrigues. Esse escritor, que trata como ninguém da natureza, da alma, do interior do ser humano, tem-me incutido algumas coisas na cabeça. Não que eu esteja alienado, não é isso: é que o requinte da leitura deixa-me com a percepção das coisas mais aguçada. Aquilo que gira em torno da traição e da cumplicidade separada por uma linha tênue inconsútil.
Falando em traição, creio que nos tempos contemporâneos o exímio escritor teria muitas, mais muitas crônicas a escrever. É que, com advento do celular (os torpedos), o percentual de infidelidade - por parte das mulheres - aumentou drasticamente, segundo reportagem da “Super-Interessante”. E - para amplificar a perfídia - inauguraram-se vários outros canais de comunicação, a citar: e-mail, icq, msn, orkut, facebook. Seria isso um deleite para o já falecido escritor.
Isso não quer dizer que todas as mulheres traem, nem todas, realmente. Para o autor de várias obras, há um rol das que não cometem tal pecado. Dessa forma não adianta hipocrisia.
Diante de tudo isso, pergunto-me: até onde vai o respeito entre o homem e a mulher, de forma que tudo que se escreva a ela, mesmo com toda consideração que se tem, não possa parecer uma cantada barata, ainda mais pela internet, por exemplo? Creio que as palavras para respostas estão na própria pergunta: na consideração e no respeito.
A internet deixa a gente mais solto, menos tímido, mais à vontade, por assim dizer. Foi nesse ímpeto que cometi o erro de chamar uma colega de “amore”. Reprimido de imediato e assustado com o posicionamente dela, logo fiquei sabendo que o namorado (que por sinal é muito amigo meu) não iria gostar de tal comportamento de minha parte. Mas...só um pouco: não existe mais consideração e respeito? Bagunçou geral?
Pois bem! Sempre tratei as amigas (dizem que os homens não as têm) de forma carinhosa e com certas palavras que, até então, não via problema algum em desferi-lhes: amore, gatona, gatinha, paixão...todas palavras que geralmente uso no lugar do nome delas, mas sem nenhuma malícia, puro carinho, consideração, respeito e etc. Do mesmo jeito que trato os meus amigos de “brother”, “camarada”, “irmão”.
Teimoso que sou, pura característica do signo que me ostenta, continuo achando não ser malicioso chamar as amigas, só elas, pelos substantivos citados. Fui reprimido. Aprendi, mas lembrei na hora das palavras de meu câmara da Nelson Rodrigues: "as mortas não traem". Que Deus o tenha! (risos)
Falando em traição, creio que nos tempos contemporâneos o exímio escritor teria muitas, mais muitas crônicas a escrever. É que, com advento do celular (os torpedos), o percentual de infidelidade - por parte das mulheres - aumentou drasticamente, segundo reportagem da “Super-Interessante”. E - para amplificar a perfídia - inauguraram-se vários outros canais de comunicação, a citar: e-mail, icq, msn, orkut, facebook. Seria isso um deleite para o já falecido escritor.
Isso não quer dizer que todas as mulheres traem, nem todas, realmente. Para o autor de várias obras, há um rol das que não cometem tal pecado. Dessa forma não adianta hipocrisia.
Diante de tudo isso, pergunto-me: até onde vai o respeito entre o homem e a mulher, de forma que tudo que se escreva a ela, mesmo com toda consideração que se tem, não possa parecer uma cantada barata, ainda mais pela internet, por exemplo? Creio que as palavras para respostas estão na própria pergunta: na consideração e no respeito.
A internet deixa a gente mais solto, menos tímido, mais à vontade, por assim dizer. Foi nesse ímpeto que cometi o erro de chamar uma colega de “amore”. Reprimido de imediato e assustado com o posicionamente dela, logo fiquei sabendo que o namorado (que por sinal é muito amigo meu) não iria gostar de tal comportamento de minha parte. Mas...só um pouco: não existe mais consideração e respeito? Bagunçou geral?
Pois bem! Sempre tratei as amigas (dizem que os homens não as têm) de forma carinhosa e com certas palavras que, até então, não via problema algum em desferi-lhes: amore, gatona, gatinha, paixão...todas palavras que geralmente uso no lugar do nome delas, mas sem nenhuma malícia, puro carinho, consideração, respeito e etc. Do mesmo jeito que trato os meus amigos de “brother”, “camarada”, “irmão”.
Teimoso que sou, pura característica do signo que me ostenta, continuo achando não ser malicioso chamar as amigas, só elas, pelos substantivos citados. Fui reprimido. Aprendi, mas lembrei na hora das palavras de meu câmara da Nelson Rodrigues: "as mortas não traem". Que Deus o tenha! (risos)
Um comentário:
Excesso de fidelidade é foda...rsrs
Excelente texto, prof. Flavio.
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