Quem disse que religião, política e fubebol não se discutem?

No popular, houve-se muito que "religião, política e futebol" não se discute (sic). Na verdade, o dizer não incluía o termo "política", ele só foi incorporado mais tarde, pela elite e pelos próprios políticos, a fim de evitar o debate e os questionamentos político entre as pessoas. Dessa forma, sem o debate, como poderia eu estabelecer meu posicionamento e também aprender com o próximo? Debates ajudam a esclarecer, ajudam no ceticismo, no questionamento. Além do mais, não só a política, mas também a religião e o futebol são passíveis de debates, desde que ambas as pessoas estejam dispostas a não somente falar, mas, antes de mais nada, escutar e aprender. Debatamos, então, sim.







30 de set. de 2009

PROTAGONISTAS AZEVICHE

A mais recente novela das 20h, que passa na verdade às 21h, vem causando uma certa “inquietação”. É que a protagonista da novela é negra, personagem Helena, interpretada por Taís Araújo. Além disso, ela vive um romance com o personagem Marcos, que é interpretado por José Mayer, pele clara, galã.

É de se causar estranheza mesmo, afinal de contas somos acostumados a ver e temos no nosso “inconsciente” negros no papel de escravos ou serviçais. E mais, neste nosso pais heterogêneo, onde os preconceitos são velados (esfumato), não é possível se construir famílias heterogêneas: brancos constituem família com brancos, negros constituem família com negros, tudo de acordo com a oportunidade e conveniência. Percebi isso dentro do metrô, meu transporte preferido. Como já tinha dito antes, sou muito dado às conversas alheias e, assim, acabei aguçando meus tímpanos quando algumas senhoritas falavam que o casal de pombinhos não combinava. O curioso é que, ao mesmo tempo, elas não davam explicação do porquê da falta de combinação: “ah, sei lá. Eles não combina (sic)!”.

Primeiro, esclareço que não é a primeira vez que negros são protagonista. Houve outras vezes, geralmente como escravos. Segundo, lembro que esse protagonismo não aconteceu na novela “Escrava Isaura”, baseada no na obra de mesmo nome, de Bernardo Guimarães. Isaura era educada, de caráter nobre, e, portanto, branca. Terceiro, vi na conversa das senhoritas uma brecha para tratar de outro assunto também importante e que sem sombra de dúvidas reflete na falta de protagonismo dos negros: a educação.

Começo com uma pergunta simples: quantas vezes você, leitor deste blog, tratou sua saúde com um médico negro? Dou minha resposta: não fui tratado por nenhum. Mas, se você, caro leitor, já conseguiu ser tratado por um médico negro, mesmo assim digo-te que a situação é preocupante. Certamente, umas três ou quatro ou cinco dezenas de médicos já tratou de sua saúde e apenas um era negro.
Vou engrossar o caldo: você já tratou da sua saúde bucal com algum dentista negro? Quantos generais, almirantes, brigadeiros, coronéis negros você, caro leitor, já viu dando alguma entrevista? Quantos negros há na Câmara dos Deputados e no Senado Federal? Quantos promotores de justiça negros você já viu? Você, caro leitor, conhece ou já viu algum juiz de direito negro? Bom! Eu já vi um juiz de direito negro, o nome dele é Joaquim Barbosa, Ministro do Supremo Tribunal Federal, máxima corte deste país. Ele é o primeiro ministro negro do STF e é um entre onze. Se Fossem entre 10 ministros, ele seria, estatisticamente, um por cento dos juízes daquela casa, mas lá são onze, o que diminui mais ainda a porcentagem. E o nosso pais é um “pais de todos”, e “o preconceito não existe”.

Você, caro leitor, já deve ter percebido que as perguntas que fiz lá em cima referem-se à maioria a profissões protagonistas, profissões de alto escalão e que para chegar lá, sem sombra de dúvida, faz-se necessária uma boa educação. O problema é que o ensino público não oferece uma base estudos necessária para se chegar no objetivo almejado e, assim, os sonhos vão sendo deixados de lado aos poucos. Ao perguntar a grande parte das crianças o que elas ‘querem ser quando crescer’, a resposta é, certamente, “médico”. O que acontece no lapso temporal entre a infância e o vestibular que impede a criança de concretizar seus sonhos? Justamente a falta de uma boa educação.
Dessa forma, digo que a boa educação tem de ser democratizada, ela tem de ampliar os seus tentáculos e englobar a outra parte da população e para isso tem de haver políticas públicas voltadas para inserção não só dos negros, mas da população de baixa renda nas universidades públicas. E qual é a política pública que viabiliza e minimiza uma parte do problema? As cotas.

É claro que sou a favor da inserção de todos de baixa renda no ensino superior, mas também tenho a plena consciência de que as cotas só para negros não interferem no processo da globalização do ensino, ao passo que o projeto pode futuramente ser melhorado sem que haja interrompimento. Sobretudo, falar que não existe uma separação entre negros e brancos no Brasil é retórica fraca de supostos intelectuais: certamente, não existe as raças brancas e negras, existe a raça humana, isso segundo a teoria acadêmica e segundo minhas convicções também. Mas, segundo a polícia, um negro e um branco é facilmente diferenciado.

Estou convicto de que o processo de cotas trará resultados a longo prazo. Quem sabe daqui a 10 anos eu possa me consultar com um médico negro ou ver o alto escalão da administração pública mais democratizado e mais heterogêneo. E, a partir desse processo de inserção, não nos fique reservado apenas os serviços domésticos. Quem sabe com isso não nos seja tão estranho um negro como protagonista de uma novela. Quem sabe eu possa, mesmo nos outdoors, ver fotos de famílias também heterogêneas: ao dar as mãos, um negro e um branco, a sobra deles reflete a mesma cor.

17 de set. de 2009

O Reino Proibido

Esta semana assistir a um filme chamado “O Reino Proibido”. Tinha curiosidade em vê-lo desde que estava em cartaz, nos cinemas, devido a um certo fascínio que tenho por filmes lendários, mas também por filmes de artes marciais. Lembro-me dos filmes do Shaolin que assisti quando criança: vôos sobre árvores e águas, equilíbrio sobre bambus, lutas no ar e todas aquelas batalhas alegórias que permeiam os filmes chineses. Lembro-me do filme do Bruce Lee que só mudava o título, mas o filme era o mesmo: mãos de tigre, garras de aço, punhos de ferro...o filme era o mesmo. Creio que o nome certo era mesmo “garras de aço”, pois o inimigo do Bruce Lee não tinha uma das mãos, ao passo que ele adaptava uma garra para lutar. Ele até deixou uma marca nos peitos do herói.

Voltando ao “Reino Proibido”, devo informar que o filme é um mistura de kung fu com karatê kid, adicionado a outro filme dos anos 80: “O último Dragão”, que tinha como personagem principal Leroy. Essa mistura de filmes, deixou o “Reino” um tanto sem graça, não fosse a mensagem política e a apoderação de cultura que ele traz em seu bojo. Mais uma vez, a humanidade fica dependente de um estadudinense. Em outra oportunidade, assisti a um filme em que um Presidente norte-americano salvou-nos a todos e o planeta de ataques de Et’s, no dia da independência norte-americana: às vezes, pego-me imaginando o ex-presidente Jorge W. Bush subindo numa nave de combate, um F-19, por exemplo, e salvando a humanidade. Creio que ninguém mais o agüentaria.

Fora isso, fico impressionado com a capacidade de os norte-americanos aprenderem, assimilarem e, sobretudo, apoderarem-se da cultura alheia em um curto espaço de tempo. Foi assim no filme “O Último Samurai”. Apesar de os samurais treinarem desde criança para aprender a esgrima, o capitão Nathan Algren (Tom Cruise), logo que foi aprisionado pelos próprios samurais, adquiriu conhecimento para manejar a katana (espada), e para isso levou só alguns meses para aprender o que os nativos daquela terra levam a vida toda. Mais que isso, no final do filme, fiquei surpreso ao saber que o último samurai não era um japonês, mas um americano.

A linha de pensamento de o “Reino Proibido” é quase a mesma: o rapaz, com cara de menino, protagonista, americano, do nada começa a lutar com vários inimigos. E apesar de não saber nada de artes marciais, sai dando chutes e pontapés em todo mundo que passa pela frente. No final, quem mata o antagonista é justamente ele, embora um lutador lendário (oriental) tenha tido um combate feroz com o inimigo. Daí, pergunto: por que o lendário lutador não matou o antagonista? Deixa que eu mesmo respondo. Pode ser porque o lendário lutador era uma asiático; mais precisamente, um chinês. a China é hoje a maior ameaça ao poderio americano, ao passo que não pegaria bem um chinês ser o salvador do mundo. Melhor que seja mesmo um estadudinense.

A cultura, dessa forma, é que deveria ser o “reino proibido”, ela deveria ser instransponível. O respeito a ela e às pessoas deveria estar acima de qualquer coisa, ainda mais da forma como são tratadas nos filmes Hollywoodianos, de forma leviana. Vale lembrar que latino-americanos, asiáticos, africanos, cubanos aparecem, em filmes americanos, como marginais. Eles são, geralmente, os traficantes, bandidos, assassinos. E isso é tão comum nesses filmes que nos passa despercebido. O filme Bad boys 2 é só mais um exemplo do que os americanos pensam de quase todo o resto do mundo e também de objetivos a ser conquistado: no final do filme, os agentes americanos entram na Ilha de Cuba, sem permissão do Governo Cubano, para pegar os marginais, que são latino-americanos: uma forma velada de flagrante invasão, um sonho ainda não realizado por eles.

E mesmo que um americano seja um ladrão, mesmo assim ele se transforma em herói: Indiana Jones não passa de um saqueador de tesouros dos outros povos, o que, implicitamente, mostra a visão dos americanos em relação aos outros Estados Soberanos: se não for por bem, vai por mal. O filme mostra qual a política adotada pelo governo norte-americano quando o assunto é, por exemplo, o petróleo. Forjam-se provas, justifica-se uma guerra, com intuito de estabelecer a “democracia” no país alheio, mas no fim o que se quer é a riqueza do vizinho. Tudo em nome da salvação do planeta.

Diante de todos os casos citados acima, acredito que tudo não passa de questões políticas e apoderamento dos costumes alheios. Defensor ferrenho das culturas, acredito que elas são intangíveis, "imexíveis" (numa expressão mais chula). E, mesmo que as barreiras culturais estejam sendo dissolvidas pela globalização e as distâncias estejam sendo encurtadas, os traços, as características e a história de um povo não são dados a conquistas por outra cultura. É possível sim aprendermos com o outro , mas nunca ocupar o lugar dele em suas raízes. Só nos filmes mesmo.

11 de set. de 2009

Sobre Clichy-sous-Bois e Heliópoles

Há algum tempo queria falar sobre o que está acontecendo na favela de Heliópoles. Mas me achei sem informação suficiente para emitir um juízo de valor; afinal de contas, até então, não se sabia de qual arma havia saído a munição que havia matado a jovem de 17 anos, Ana Cristina Macedo. Até então, porque o resultado do laudo balístico saiu e, para a minha surpresa, quem efetuou o disparo que matou a jovem foi um policial. Quanta surpresa!

Dado os fatos e mais toda a reprimenda que a população que vive nas periferias sofre, é justo os protestos dos moradores de Heliópoles. E mesmo que não tivesse acontecido o assassinato, mesmo assim os protestos seriam legítimos. Indigna é a imprensa brasileira, que há tempos noticia somente o que a interessa, não procura aprofundar a questão: será mesmo que algum repórter procurou saber dos próprios moradores qual a opinião deles? Na favela de Heliópoles há escolas suficientes para formar jovens para o mercado de trabalho? Há lá postos de saúde que atenda às necessidades da população? Há segurança? Há um mínimo de saneamento básico? Há lazer? De fato, todas essas indagações acima são antigas, mas elas persistem e creio que, enquanto não houver uma solução para todas elas, será legítima as ações de cidadãos que moram nas favelas Brasil a fora. Falo cidadãos, porque a imprensa insisti em chamar aquelas pessoas de vândalos ou marginais. Marginais são sim, estão à margem da sociedade por falta de política pública que viabilize a emancipação e o desenvolvimento daquele povo.

Essa falta de aprofundamento nas questões fez-me lembrar uma revolta que aconteceu e começou em Clichy-sous-Bois, na França, em 2005. À época, dois jovens morreram ao tentar se esconder da polícia, que os perseguia, dentro de um transformador de alta tensão. Os jovens morreram eletrocutados. O fato serviu de estopim para uma onda de protestos em quase toda as periferias da França.

A impressa brasileira, com toda sua “imparcialidade”, retratava os fatos de forma vazia. Dizia – com as mesmas palavras dirigidas aos moradores de Heliópoles – que vândalos e marginais atearam fogo em carros e escolas, mas não procurava entender o porquê do atear fogo em carros e escolas, até porque assim fica muito mais fácil e é muito mais eficaz de se manipular a opinião dos leitores e dos telespectadores, alienando-nos, fazendo um certo “terrorismo midiático”. Explico.

O ato de atear fogo em carro e em escolas, na França, não era apenas uma questão de vandalismo esvaziada de significação. Por que carros e escolas? Carros para atingir justamente o símbolo do capitalismo e do consumismo exarcebado. Nada representa tão bem hoje o consumismo desenfreado que o veículo automotor. Ele exerce um fascínio e dá uma sensação de poder: quem tem o melhor é o mais endinheirado e, portanto, terá mais acesso às coisas do poder. E quando o carro fica ultrapassado é só trocá-lo por outro do ano que assim mantém-se o poder perenemente. E escolas? Incendiar escolas significava mostrar que era por causa delas que aqueles jovens estavam sendo oprimidos. Sem um ensino universal e de qualidade não há como sobreviver em mundo capitalista. A escola representa, hoje, a liberdade ou não do cidadão. É por ela que se adquirirá conhecimento de causa, que refletirá mais tarde nas urnas, por exemplo.É por ela que se conseguirá um conhecimento metodológico imprescindível para o mercado de trabalho. Caso não haja acesso a uma escola com boa qualidade de ensino, não há como competir numa boa vaga de emprego, o que acaba te levando a um sub-emprego e, conseqüentemente, à periferia (novas formas de escravidão). Isso acontece lá e aqui também, por “mera coincidência”. As revoltas serviram, ainda, para mostrar ao mundo que existe favela em países europeus, ao contrário do que se era noticiados até então.

Há mais em comum entre Brasil e França do que se imagina: os atos propagados pelos moradores dos subúrbios francês foram contidos por meio da força bruta policial – assim como em Heliópoles.

Não custa nada lembrar, além do mais, que o Ministro do Interior daquela nação, à época, responsável direto pelas contenções aos revoltosos é hoje o tão conhecido Nicola Sarkozy, amigo do Brasil. E o fato de ter contido as revoltas à base da cacetada, adicionado à ajuda financeira da burguesia francesa o fez popular e, assim, ganhar as eleições.

Ao prestarmos atenção nas notícias, quaisquer que sejam, até mesmo às distorções ou meias verdades sensacionalistas que passam como informação na grande imprensa, perceberemos que vivemos num momento complexo e aparentemente louco. A nossa própria vida pode parecer terrivelmente complicada, às vezes; como se os conflitos fossem insolúveis.

8 de set. de 2009

Vanusa - a minha musa.

Gosto de política, de estudá-la, de tentar entender as maracutaias, as jogatinas, os conluios. Já falei isso em outras oportunidades e repito. Mas sei que, se continuar batendo nesta tecla, corro o risco de deixar o meu espaço democrático meio que “batido” demais, sempre com as mesmas opiniões. Isso irrita, de certa forma. O problema é que a política (os políticos, aliás) são sempre fontes inesgotáveis para minhas inspirações, para minhas reverberações, e já faz algum tempo que, por meio das palavras, tento – de certa forma – constrangê-los. Constranger no melhor sentido da palavra, “tolher”, “obrigar pela força” a terem o mínimo de moral e de ética. Até hoje não consegui, nem eu e nem ninguém. Ninguém vírgula! A Cantora Vanusa, que rima até com musa, conseguiu.

Vanusa, assim como Roberto Carlos, Erasmos Carlos e Wanderléia, foi uma expoente da jovem guarda, aquela rapaziada que cantava “ era um biquíni de bolinha amarelinha”, meu calhambeque, bi bi!”, “tomo um banho de lua”, enquanto o cacetete da ditadura massacrava o povo brasileiro. Creio que eles não moravam no Brasil na época, pareciam que estavam em outro mundo ou a ditadura militar não os atingiu, por algum motivo. Fico com este último. Mas tudo bem! Nunca os tinha tido como ídolos, nem heróis, até porquê a época era outra, mas – mesmo assim – faço questão de escrever sobre os fatos só a título de informação.

Até então, Vanusa não fazia parte da minha galeria de ídolos...até então! Pois não foi que ela entrou? Está ao lado do Ernesto Guevara, de Marighela, de Lamarca, Rosseau, Sérgio Buarque, de Chico Buarque, de Gilberto Gil, de Elis Regina e de tantos outros. Ela agora faz parte deste rol. E faz bem!

É que outro dia ela conseguiu aquilo que eu mais sonhara: tentar deixar com vergonha os políticos. E ela conseguiu com algo que eu nunca imaginara usar: o hino nacional. Com uma interpretação impecável, que muito me lembra um programa de calouros chamado “ídolos”, antigamente apresentado no SBT, ela deixou de bochechas rosadas e cabisbaixo políticos do Estado de São Paulo. Não que eu não ache que deveria haver um outro hino nacional, mais fácil de ser cantado, decorado e estudado sintaticamente. Mas é que a hora de reinventá-lo não era aquela. Aquela hora, creio, era a de cantar o hino do jeito que Joaquim Osório Duque Estrada o escreveu:“deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo”. Com aquela melodia que soa bem aos ouvidos e nos faz chorar de emoção. Não era, mas foi.

Pois bem, devido à destreza de Vanusa, esta intérprete maravilhosa que és, elejo-a minha musa, minha mais nova ídola. Venere-la-ei por toda minha vida. E farei mais: entrarei em contato com o Senador em que votei na eleição passada e exigirei dele que a convoque para ir àquela Casa, o Senado Federal, cantar o mais novo Hino Nacional. Mas antes, vou pedir ao Senador para que a leve à casa do nosso Presidente da República, para tomar só mais uma dose. Assim, quem sabe, consigamos fazer alguns senadores se sentirem envergonhados por algum tempo e daí, resurja a moral e a ética tão sonhadas.

Para quem não viu o vídeo, copie o link abaixo e cole na barra de endereços. Não vale tampar os ouvidos.

http://www.youtube.com/watch?v=6w9MpztV4gk

Flávio Rossi

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Ceilândia, DF, Brazil
Posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las - Voltaire