Lembro-me de quase todos os meus professores. Lembro-me da Professora Carmem, do Miguel, da Julmar, do Fernando, da Ângela, do Magela, do Léo, do Zé Maria, do Geraldo. Todos mestres nos meus ensinos fundamental e médio. Lembro-me de muitos professores, assim como me esqueci o nome de muitos. Mas o fato de eu ter esquecido o nome não significa que eles não foram importantes na minha vida, como dizem. Certamente, todos eles trouxeram algum tipo de contribuição, aprendizado que levo pelo resto da minha vida. Lembro também dos educadores do meu curso superior, a contribuição deles também foi fundamental: Grazy, Tamar, Adelaide, Upale, Djiby, Marcelo, Marcos . Concordo em dizer que os nomes citados são, geralmente, dos professores que foram mais exigentes, àquela época. Lembro-me do Mestre Marcos Pacco.
O fato é que demorei, mas aprendi a respeitar, mesmo que tardio, a todos eles – até porque me incluo no rol. Mas não só por isso: é que hoje tenho a plena consciência de que o professor/educador é o ser mais importante do mundo. Pena que a maioria da sociedade não consiga enxergar por esse lado.
Pelo clima de insegurança, pela violência, pela criminalidade, acabam incutindo na cabeça do povo que funções policiais, judiciais e de promotoria são as mais importantes no Brasil. O pior é que acabam sendo mesmo: afinal de contas, de imediato, tem de haver um policial e não um professor para colocar atrás das grades o marginal. E é justamente a marginalidade que tem sido fonte de destaque nas mídias brasileiras. Isso faz com que o delegado, o agente de polícia, o juiz, o promotor sejam os “protagonistas” da sociedade. Esquece-se, então, que - em vez de prender – é muito mais vantajoso educar para evitar que o jovem se marginalize e seja preso no futuro.
O Professor é o ser mais importante do mundo sim. Quantos professores passaram na vida de um delegado de polícia? Com certeza, vários. E quantos ensinaram o juiz de direito? E quantos lecionaram para o promotor de justiça? E quantos ensinaram um médico até o momento da formatura? Então por quê a profissão não é tão valorizada quanto as que citei? Não é valorizada porque não existe uma política pública de valorização profissional e – sobretudo – porque a educação não é prioridade da sociedade. Com isso, joga-se a responsabilidade e o futuro de um país nas mãos da polícia.
Não tenho nada contra a polícia e nem contra os poderes institucionais, são realmente profissões de risco e essenciais à democracia. Mas qual foi o país no mundo que conseguiu um bom desenvolvimento que não fosse por meio da educação? Por meio da educação, evitar-se-ia o banho de sangue que lava as cidades brasileiras num todo. Evitar-se-ia o rolo compressor que é a bandidagem, que varre os jovens, um por um, num jogo infindável. É com um bom investimento na base (por exemplo, a Coréia do Sul), nas séries iniciais, que se desenvolve o futuro cidadão, consciente de suas responsabilidades e que não se transviará por caminhos escusos e obscuros. Por trás de tudo isso, está a figura do professor, como um facilitador dos meios a serem percorridos.
Por tudo isso, falo que o professor é o ser mais importante do mundo: é por meio dele que os seres mais importantes se tornam mais importantes. Mesmo um torneiro mecânico, tornou-se torneiro mecânico por causa de um professor que o ensinou a profissão. Vez ou outra, torneiros mecânicos se tornam Presidentes da República.
O fato é que demorei, mas aprendi a respeitar, mesmo que tardio, a todos eles – até porque me incluo no rol. Mas não só por isso: é que hoje tenho a plena consciência de que o professor/educador é o ser mais importante do mundo. Pena que a maioria da sociedade não consiga enxergar por esse lado.
Pelo clima de insegurança, pela violência, pela criminalidade, acabam incutindo na cabeça do povo que funções policiais, judiciais e de promotoria são as mais importantes no Brasil. O pior é que acabam sendo mesmo: afinal de contas, de imediato, tem de haver um policial e não um professor para colocar atrás das grades o marginal. E é justamente a marginalidade que tem sido fonte de destaque nas mídias brasileiras. Isso faz com que o delegado, o agente de polícia, o juiz, o promotor sejam os “protagonistas” da sociedade. Esquece-se, então, que - em vez de prender – é muito mais vantajoso educar para evitar que o jovem se marginalize e seja preso no futuro.
O Professor é o ser mais importante do mundo sim. Quantos professores passaram na vida de um delegado de polícia? Com certeza, vários. E quantos ensinaram o juiz de direito? E quantos lecionaram para o promotor de justiça? E quantos ensinaram um médico até o momento da formatura? Então por quê a profissão não é tão valorizada quanto as que citei? Não é valorizada porque não existe uma política pública de valorização profissional e – sobretudo – porque a educação não é prioridade da sociedade. Com isso, joga-se a responsabilidade e o futuro de um país nas mãos da polícia.
Não tenho nada contra a polícia e nem contra os poderes institucionais, são realmente profissões de risco e essenciais à democracia. Mas qual foi o país no mundo que conseguiu um bom desenvolvimento que não fosse por meio da educação? Por meio da educação, evitar-se-ia o banho de sangue que lava as cidades brasileiras num todo. Evitar-se-ia o rolo compressor que é a bandidagem, que varre os jovens, um por um, num jogo infindável. É com um bom investimento na base (por exemplo, a Coréia do Sul), nas séries iniciais, que se desenvolve o futuro cidadão, consciente de suas responsabilidades e que não se transviará por caminhos escusos e obscuros. Por trás de tudo isso, está a figura do professor, como um facilitador dos meios a serem percorridos.
Por tudo isso, falo que o professor é o ser mais importante do mundo: é por meio dele que os seres mais importantes se tornam mais importantes. Mesmo um torneiro mecânico, tornou-se torneiro mecânico por causa de um professor que o ensinou a profissão. Vez ou outra, torneiros mecânicos se tornam Presidentes da República.
Pelo seu dia, Professor, pela sua importância para o mundo, pelo que sou hoje graças a todos Vocês, Parabéns!
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