Quem disse que religião, política e fubebol não se discutem?

No popular, houve-se muito que "religião, política e futebol" não se discute (sic). Na verdade, o dizer não incluía o termo "política", ele só foi incorporado mais tarde, pela elite e pelos próprios políticos, a fim de evitar o debate e os questionamentos político entre as pessoas. Dessa forma, sem o debate, como poderia eu estabelecer meu posicionamento e também aprender com o próximo? Debates ajudam a esclarecer, ajudam no ceticismo, no questionamento. Além do mais, não só a política, mas também a religião e o futebol são passíveis de debates, desde que ambas as pessoas estejam dispostas a não somente falar, mas, antes de mais nada, escutar e aprender. Debatamos, então, sim.







11 de mai. de 2011

Sobre socos e pontapés.

Ao parar para pensar sobre a evolução do mundo e, sobretudo, das pessoas em si, indaguei-me sobre se está havendo ou se houve algum avanço de uns tempos para cá. Concluí que sim, que tivemos algum tipo de evolução, porém esta - principalmente a espiritual - ainda não é harmônica com se espera de pessoas conhecedora de si mesma.



Basta pensar que não faz muito tempo, há 500 anos mais ou menos, pessoas eram queimadas em fogueiras porque emitiam opiniões certas. Mais próximo ainda: negros eram escravizados, com ratificação papal vale lembrar, sobre a tutela de que não teríamos alma, portanto não éramos humanos. Evoluímos. Hoje não se fala mais em queimar pessoas vivas em fogueiras seja por qualquer tipo de crença defendida por ela e a escravidão – pelo menos nos moldes antigos – já não existe mais. Os tipos de servidão, subjugação, sujeição, servidão, cativeiro são outros. Não entrarei aqui no mérito da questão.



O que preocupa são os rumos que muitos têm tomado ultimamente. Quem já leu um pouco sobre qualquer tipo de religião sabe que o norte de todos que querem o bem é fazer o bem. É respeitar o próximo, é ter amor ao semelhante. O que nos inclina a praticar a maldade com a maior a facilidade enquanto que a bondade ficar em décimo plano? Juntam-se o amigo, adolescentes, vão para casas noturnas, bebem e, ao final, espancam e matam um rapaz também adolescente, na maior banalidade possível.



É como se estivéssemos regredindo. Habituamo-nos a assistir todos os dias a notícias de agressões praticadas por gangues. São jovens que atacam sem que haja qualquer tipo de provocação da outra parte. Chegam, com lâmpadas em mãos, e dão no rosto das pessoas, à mercê. O que pensar disso? O que pensar de um monte de torcedores levantando paus e pedras em um estádio, destruindo tudo e todos, e socos e pontapés, só porque o time deles foi rebaixado? Será que esses torcedores teriam a coragem de fazer uma simples manifestação contra o desvio de dinheiro público?



Vamos parar e pensar: quantos de nós já fizemos algum tipo de caridade? Por outro lado, quantos de nós já fomos a bares nos embriagar? Quantos de nós paramos e lemos 4 livros neste ano? E quantos de nós já nos prestamos a desordens? Parece que a inclinação para o mal é mais forte e mais fácil. Notaram?



O fato é que vai chegar a hora em que os do bem serão separados dos do mal. Sim! É esse o jogo, é o bem contra o mal. Em pólos diferentes, separados. E os do mal são os que se juntam para matar, para pregar preconceitos de qualquer espécie, para caluniar, para roubar, para qualquer tipo de infortúnio. Chegará a hora em que haverá a separação. Portanto, façam a sua escolha desde já. O que vocês querem para si?

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Flávio Rossi

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Posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las - Voltaire